Encontro Nacional

Encontro Nacional

segunda-feira, 27 de julho de 2015

quinta-feira, 9 de julho de 2015


(CHOMSKY) AS 10 ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO MiDIÁTICA


Manipulacao.2
.
Noam Chomsky
.
1. A estratégia da distracção. O elemento primordial do controle social é a estratégia da distracção, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e económicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundação de contínuas distracções e de informações insignificantes. A estratégia da distracção é igualmente indispensável para impedir que o público se interesse pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, presa a temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado; sem nenhum tempo para pensar; de volta à quinta com outros animais (citação do texto “Armas silenciosas para guerras tranquilas”).
.
2. Criar problemas e depois oferecer soluções. Esse método também é denominado “problema-reacção-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reacção no público a fim de que este seja o mandante das medidas que desejam que sejam aceites. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja quem pede leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise económica para forçar a aceitação, como um mal menor, do retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços púbicos.
3. A estratégia da gradualidade. Para fazer com que uma medida inaceitável passe a ser aceita basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos consecutivos. Dessa maneira, condições sócio-económicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990. Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.
4. A estratégia do diferimento. Outra maneira de forçar a aceitação de uma decisão impopular é a de apresentá-la como “dolorosa e desnecessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacríficio imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregue imediatamente. Logo, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isso dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
5. Dirigir-se ao público como se fossem menores de idade. A maior parte da publicidade dirigida ao grande público utiliza discursos, argumentos, personagens e entoação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade mental, como se o espectador fosse uma pessoa menor de idade ou portador de distúrbios mentais. Quanto mais tentem enganar o espectador, mais tendem a adoptar um tom infantilizante. Por quê? “Se alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, em razão de factores de sugestão, então, provavelmente, ela terá uma resposta ou reacção também desprovida de um sentido crítico (ver “Armas silenciosas para guerras tranquilas”)”.
6. Utilizar o aspecto emocional mais do que a reflexão. Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional e, finalmente, ao sentido crítico dos indivíduos. Por outro lado, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos…
7. Manter o público na ignorância e na mediocridade. Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais menos favorecidas deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que planeia entre as classes menos favorecidas e as classes mais favorecidas seja e permaneça impossível de alcançar (ver “Armas silenciosas para guerras tranquilas”).
8. Estimular o público a ser complacente com a mediocridade. Levar o público a crer que é moda o facto de ser estúpido, vulgar e inculto.
9. Reforçar a autoculpabilidade. Fazer as pessoas acreditarem que são culpadas por sua própria desgraça, devido à pouca inteligência, por falta de capacidade ou de esforços. Assim, em vez de revoltar-se contra o sistema económico, o indivíduo se auto-desvaloriza e se culpabiliza, o que gera um estado depressivo, cujo um dos efeitos é a inibição de agir. E sem acção, não há revolução!
10. Conhecer os indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem. No transcurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência gerou uma brecha crescente entre os conhecimentos do público e os possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento e avançado do ser humano, tanto no aspecto físico quanto no psicológico. O sistema conseguiu conhecer melhor o indivíduo comum do que ele a si mesmo. Isso significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior do que o dos indivíduos sobre si mesmos.
VIA: Adital (com alterações)
Fonte: https://colectivolibertarioevora.wordpress.com/2015/07/03/chomsky-as-10-estrategias-de-manipulacao-mediatica/

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Ex-amantes ficam em silêncio quando se encontram novamente depois de 30 anos!

Amor é uma das coisas mais complicadas da vida. Artistas são das pessoas mais egocêntricas. Por isso quando os artistas se apaixonam, a paixão só pode ser muito especial, linda e por vezes melodramática. Com sentimentos tão fortes, só podemos esperar que as suas histórias de amor sejam as melhores.
Conheçam a artista Marina Abramovic. Na época de 1970, Marina e o seu namorado na altura, Ulay, acabaram. Mas mesmo no final do seu relacionamento, eles decidiram fazê-lo de uma forma muito interessante, tal como verdadeiros artistas. Eles foram para lados opostos da Grande Muralha da China e andaram ao encontro um do outro. Quando se encontraram no meio da muralha, deram um último abraço e partiram. Nunca mais se viram depois disso.
Mais de 30 anos depois, Marina fez uma performance ao vivo. Ela passou um minuto em silêncio com estranhos. Eles ficavam a olhar um para o outro, talvez a ganharem alguma espécie de inspiração ou energia. Mas um homem em particular parece conseguir captar a atenção de Marina. Esse homem aos 1:30m era o Ulay. Foi a primeira vez que se viram depois de mais de 30 anos, e o momento foi tão emocional e maravilhoso como seria de esperar.


Amor é o maior surpresa do mundo e mesmo que alguns relacionamentos não durem e os sentimentos desapareçam, as memórias ficam para sempre. Nós temos que as manter nos nossos corações e mentes para sempre. Embora a Marina e o Ulay tenham apenas ficado ali sem dizerem uma só palavra, podemos ter a certeza que eles falaram um com o outro através dos seus corações. Esta é, sem dúvida, uma história fantástica!
Fonte: http://www.coffeebreak.pt/ex-amantes-ficam-em-silencio-quando-se-encontram-novamente-depois-de-30-anos-video/ (02.07.2015)